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Quando respirar se torna perigoso: O impacto das queimadas nas cidades brasileiras

Foto do escritor: Rafa fabrisRafa fabris

Queimadas transformam o ar de São Paulo e outras cidades em uma verdadeira ameaça à saúde.


Você já se pegou olhando para o céu cinzento e se perguntando o que realmente está respirando? Em 2024, a situação em cidades como São Paulo, Brasília e Ribeirão Preto se agravou a um ponto preocupante. As queimadas intensas têm tornado o ar quase irrespirável, e viver em metrópoles brasileiras se tornou um risco constante à saúde. Mas o que realmente acontece quando inalamos essa fumaça tóxica? E, mais importante, como nos proteger dessa ameaça invisível?


O Perigo invisível das queimadas


A maioria das pessoas subestima o impacto das queimadas. Acham que é só uma questão de incômodo – aquela irritação nos olhos, nariz e garganta – e seguem a vida como se fosse algo passageiro. Mas a realidade é muito mais sombria. A fumaça que paira sobre São Paulo e outras cidades é uma mistura de toxinas perigosas que, quando inaladas, podem causar danos profundos e duradouros ao nosso corpo.


O Monstro Chamado PM2.5




Uma das principais ameaças é o Material Particulado, conhecido como PM2.5. Essas partículas minúsculas, 30 vezes menores que um fio de cabelo, penetram profundamente nos pulmões e entram na corrente sanguínea, carregando consigo toxinas e metais pesados.


Em São Paulo, onde a concentração dessas partículas disparou devido às queimadas, a saúde respiratória da população está em jogo. E não estamos falando só de desconforto temporário – estamos falando de danos que podem levar anos para se manifestar completamente.


O Silencioso Assassino: Monóxido de Carbono


E se isso não fosse suficiente, o monóxido de carbono presente na fumaça das queimadas é outro vilão invisível. Sem cor, sem cheiro e altamente letal, ele se liga à hemoglobina no sangue, reduzindo a quantidade de oxigênio que chega aos órgãos vitais. Imagina só, viver em São Paulo, respirando isso diariamente. O resultado? Maior risco de infartos, derrames e uma série de outros problemas cardiovasculares.


Impacto no Cérebro e no Coração


Você acha que o problema é só nos pulmões? Está enganado. A inflamação causada pela fumaça das queimadas afeta o sistema cardiovascular e pode levar à formação de placas nas artérias, aumentando o risco de infartos e derrames. E o pior: estudos mostram que essa poluição também afeta o cérebro, aumentando as chances de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Isso significa que, em cidades como São Paulo, onde a exposição à fumaça é constante, a população está literalmente perdendo anos de vida sem sequer perceber.


O que Podemos Fazer


Diante de um cenário tão alarmante, o que podemos fazer para nos proteger? Primeiro, evitar sair de casa nos dias em que a poluição está mais intensa. Feche as janelas, use purificadores de ar e, se precisar sair, use máscaras N95, que realmente filtram as partículas perigosas. Em São Paulo, isso já não é mais uma questão de escolha – é uma necessidade para sobreviver.


Saiba mais sobre o caso


Nos últimos dias, São Paulo e várias cidades do interior do estado têm enfrentado uma crise sem precedentes devido aos incêndios criminosos que vêm devastando vastas áreas de vegetação. As chamas, alimentadas pelo tempo seco e altas temperaturas, têm colocado a saúde pública em risco e mobilizado autoridades em uma luta intensa contra o fogo. O que poucos sabem é que muitos desses incêndios foram deliberadamente provocados, resultando em prisões e um estado de alerta máximo em dezenas de municípios.




Desde o início de agosto de 2024, os incêndios se espalharam rapidamente pelo interior de São Paulo, atingindo mais de 46 cidades, incluindo regiões como São José do Rio Preto, Batatais e Ribeirão Preto. O governo estadual, em resposta, montou um gabinete de crise e intensificou as ações de combate às queimadas, que até agora já destruíram mais de 20 mil hectares de áreas florestais e agrícolas. A fumaça densa resultante dos incêndios não só tem comprometido a qualidade do ar em São Paulo e cidades vizinhas, mas também alcançado a capital, onde a visibilidade foi drasticamente reduzida.


Prisões e investigações


A polícia já prendeu três suspeitos de envolvimento direto nos incêndios, um deles em flagrante enquanto ateava fogo em uma área de mata. As investigações indicam que esses atos criminosos podem estar ligados a motivações diversas, incluindo represálias contra ações de fiscalização ambiental. O governo federal, por meio da Polícia Federal, abriu inquéritos para investigar a origem dos incêndios, com especial atenção às áreas de interesse da União que foram afetadas, como os arredores de aeroportos em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.


Cidades em Alerta


O estado de São Paulo decretou alerta máximo em 48 cidades, onde as condições meteorológicas desfavoráveis, como ventos fortes e baixa umidade, aumentam o risco de novos focos de incêndio. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estão em alerta constante, e as forças de segurança continuam monitorando a situação em tempo real para evitar uma tragédia ainda maior. De tal forma, cidades como Brasília e outras capitais do Brasil também estão sofrendo com a densa fumaça que encobre o céu, dificultando a respiração e colocando em risco a saúde da população.


Considerações finais


As queimadas estão transformando o ar de São Paulo e outras cidades em uma verdadeira armadilha para a saúde. É hora de levar esse problema a sério e adotar medidas para se proteger. Respirar, algo tão simples e vital, não deveria ser um risco. Mas, infelizmente, é essa a realidade que enfrentamos hoje. A saúde das futuras gerações depende das ações que tomarmos agora. Fique atento, cuide de si mesmo e dos seus, porque o ar que respiramos pode ser tão perigoso quanto qualquer outra ameaça invisível.


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