Donald Trump planeja endurecer controle de imigração já em sua posse, incluindo deportações e reforço na fronteira.
Logo no primeiro dia de mandato, Donald Trump promete que sua postura firme sobre imigração não será só discurso.
Com uma caneta e muito entusiasmo (ou seria overdose de zelo?), o presidente eleito dos Estados Unidos deve iniciar uma série de ações que colocam a imigração no centro do palco político. Para quem achava que as promessas de campanha eram apenas isso, promessas, Trump parece disposto a provar o contrário — e rápido.
Trump mira restrições imediatas à imigração
Primeiras medidas incluem deportações recordes e retomada do muro na fronteiraSegundo fontes próximas à equipe de transição, Trump deve priorizar ordens executivas que ampliem os poderes de oficiais de imigração. Essas medidas incluem:
Retomar a construção do muro na fronteira EUA-México;
Enviar tropas para a fronteira para intensificar a fiscalização;
Flexibilizar prisões de imigrantes, incluindo aqueles sem antecedentes criminais.
Desse modo, Trump planeja reverter programas humanitários estabelecidos pelo governo de Joe Biden, que permitiram a entrada de centenas de milhares de imigrantes nos últimos anos. Entre as mudanças previstas, está o incentivo para que imigrantes com status expirado deixem o país voluntariamente.
Mark Morgan, ex-funcionário de imigração do governo Trump, afirmou que “tudo deve estar na mesa” quando o assunto é imigração.
Imigração volta ao centro do debate político
Com um número estimado de 11 milhões de imigrantes ilegais nos EUA, a nova gestão Trump visa implementar uma política que promete aumentar as deportações e reduzir as travessias ilegais. Durante sua campanha, Trump criticou duramente a administração Biden, acusando-a de permitir níveis recordes de imigração ilegal, o que teria sobrecarregado cidades como Nova York e Chicago.
O presidente eleito nomeou Tom Homan, ex-diretor do Departamento de Imigração e Alfândega, como “czar da fronteira” para liderar essas mudanças. A princípio, Stephen Miller, arquiteto das políticas de imigração do primeiro mandato, deve retornar como vice-chefe de gabinete para políticas públicas, reforçando o compromisso com a agenda.
Restrições podem enfrentar resistência legal
Embora a nova agenda tenha apoio de muitos republicanos, especialistas apontam que Trump enfrentará desafios legais significativos, principalmente de Estados liderados por democratas, ativistas e organizações como a União Americana de Liberdades Civis.
Com prisões de imigrantes já em alta durante o governo Biden, Trump terá que equilibrar sua retórica com a realidade legal e social dos EUA. No entanto, o presidente eleito parece determinado a “redefinir” a política de imigração americana, mesmo que isso cause novos atritos em um país já dividido.
Se Trump realmente implementar essas medidas já no primeiro dia, o que podemos esperar das consequências para imigrantes e para as cidades americanas que os acolhem? O cenário promete ser tão explosivo quanto o discurso de campanha. E você, o que pensa sobre isso?
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